Associação de Estudos Huna

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Com Ciência

Desenvolver a consciência é mergulhar nas profundezas de nossos motivos e desejos. Perguntas como “Por que faço o que faço?” e “Por que quero o que quero?” nos deslocam para o papel de observadores, permitindo que percebamos a forma como enxergamos o mundo e exponhamos nossas crenças.

A transição que vivenciamos é interna, um movimento natural e cíclico no desenvolvimento evolutivo. Estamos testemunhando a inversão de valores, passando do ter para o ser, uma verdadeira mudança nos polos humanos.

Compreender que o amor é uma vibração, não apenas um sentimento, revela-se crucial. O amor é o antídoto para os males, uma verdade que se torna mais evidente à medida que vibramos nessa frequência. Ao nos sintonizarmos com o amor, suavizamos as catástrofes sustentadas pelo medo e pela ignorância.

É interessante notar como crenças antigas, como as profecias de 2000 ou 2012, não se concretizaram. Isso decorre do consumo de energia de padrões destrutivos, resultado da falta de espiritualidade genuína e da desconexão com a Fonte.

A verdadeira espiritualidade elimina o medo da morte, do trágico e do excesso, preenchendo o vazio existencial. A conexão com o Criador e a natureza transcende esses padrões antigos de opressão e ilusões, trazendo uma compreensão mais ampla da existência.

Forças especiais de luz chegam para quebrar esses padrões, trazendo uma onda de compreensão e visão mais elevada. A Terra é chamada a integrar-se à família cósmica, abrindo um potencial no coração para um amor verdadeiro e transformador, um conceito há muito preconizado pelos Mestres, como Jesus Cristo: “Amai-vos uns aos outros, vós sóis todos UM.”

Encerro com uma prática simples para criar um circuito e equalizar a energia em dois minutos: a respiração quadrada, seguida pela técnica de tapar todos os orifícios da cabeça, emitindo o som OM.

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O Jardim de Tiki

Introdução ao Jardim

Huna ensina que cada aspecto de nossa experiência exterior tem sua
contrapartida no pensamento, e que cada um destes pode influenciar o outro. Em outras palavras, seus pensamentos refletem sua experiência e sua experiência reflete seus  pensamentos. Desde que mude sua experiência você pode mudar seus pensamentos, assim, mudando seus pensamentos, você pode mudar a sua experiência.

O Jardim de tiki (waena) é uma maneira de organizar seus pensamentos em um padrão específico que lhe dá novos insights sobre a sua experiência presente. Também serve como uma ferramenta de mudança e crescimento. O próprio nome, tiki, é uma descrição completa o que ele pode fazer; waena significa jardim ou centro, um lugar de crescimento e uma forma de centralização.

A imagem, como você já deve ter adivinhado, é a de um jardim, o seu próprio
lugar, local isolado que é tão único como a sua própria identidade. Para formá-lo, você pode recorrer à memória de um lugar que você visitou fisicamente, a memória de imagens ou descrições de um jardim que você gosta ou pode inventar o seu próprio. Na prática, a maioria das pessoas usa uma combinação destes, geralmente começam permitindo que o subconsciente chegue com uma imagem de um jardim completamente criado.

Instituindo o Jardim

Estabelecer um jardim de tiki é tão fácil como sonhar acordado. Tudo o que você realmente tem que fazer é pensar em um jardim, deixar aparecer na sua imaginação, modificá-lo conscientemente se você quiser, e tornar a experiência o mais real possível. Mesmo que você não se sinta muito relaxado para começar o processo, ficar imaginativamente envolvido no jardim vai relaxar você.
Hipnose formal ou meditação formal não são necessárias, mas elas podem ser úteis para ajudar você a relaxar e focar a sua atenção. Ter alguém para guiá-lo através do processo, também pode ser útil, mas isso não é necessário. O importante é fazer e não como fazê-lo. Use o que funciona.

Se você sente que não é muito visual, a prática com o jardim vai ajudá-lo a
desenvolver essa capacidade. No entanto, a capacidade de visualizar mentalmente não é um fator crítico. Não importa se suas primeiras tentativas de “ver” o jardim produzam apenas contornos difusos ou vagos, ou mesmo nenhum aspecto visual. Imaginação completa inclui som, tato, olfato, paladar e sensação emocional. Se a sua imaginação ainda não está bem desenvolvida visualmente, ele certamente será de outras formas.
No início desta prática, uma boa ideia para fazer este exercício é ficar sozinho,
enquanto sentado ou deitado, em um lugar calmo onde você não será perturbado (a menos que alguém esteja ajudando você através do processo). Depois de alguma prática você vai sentir-se capaz de fazer a qualquer momento em qualquer lugar. Não importa se seus olhos estão abertos ou fechados – algumas pessoas acham mais fácil de uma maneira, alguns de outra – mas eu gostaria de sugerir o desenvolvimento da habilidade de fazer as duas formas .

Para aqueles que gostariam de uma técnica padrão para a criação e reprodução do jardim, a seguinte tem sido utilizada, com sucesso, por muitos.

  1. Respire fundo, feche os olhos e relaxe. Pense em um jardim, deixe uma imagem ou ideia dele formar-se na sua mente, mesmo que ainda não esteja clara. Se você deseja, imagine-se viajando para o jardim de alguma forma.
  2. Concentre sua atenção para ver três coisas no jardim, tão claramente quanto você possa (como uma flor, uma fonte, e uma árvore); ouça três coisas (como um pássaro, água corrente, e o farfalhar das folhas); toque três coisas (como o chão debaixo dos seus pés, uma pétala, e um punhado de solo). Você também pode adicionar sabor e cheiro, se quiser.
  3. Agora explore o seu jardim. Descubra que tipos de plantas estão crescendo lá; verifique seu estado e o do solo; examine o abastecimento de água; note como o jardim está organizado; esteja ciente de qualquer outra coisa de interesse. Neste momento você pode usar o jardim da maneira que quiser. Você pode achar que é útil estabelecer um ponto de referência de algum tipo – uma fonte, uma planta em particular, ou uma estátua – use como um marco interior para que você possa voltar rapidamente ao jardim, a qualquer momento.
  4. Quando você tiver terminado de criar o jardim, gere uma emoção forte, positiva, abençoe o seu jardim, volte para a consciência do seu corpo físico, respire fundo e abra os olhos.

Usando o Jardim

Aqui estão algumas maneiras práticas de usar o jardim de tiki:
Relaxamento – Sempre que se sentir nervoso ou tenso, tire um tempo e vá para o seu jardim como uma espécie de “miniférias”. Dê-se algum tempo em seu jardim para fazer o que quiser para relaxar (eu gosto de apenas ficar deitado numa rede). Estar lá com todos os sentidos. Em alguns momentos ou minutos o seu corpo físico vai refletir o relaxamento do ambiente do jardim de tiki.

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O que é Mana

“Mana” é um conceito fundamental na cultura havaiana e em outras culturas polinésias. Refere-se à energia espiritual ou vital que permeia todas as coisas. É uma força sagrada e poderosa que pode ser encontrada na natureza, nos seres humanos e em objetos inanimados. Acredita-se que o mana possa ser transmitido, acumulado e usado para diversos propósitos, como cura, proteção, sucesso e equilíbrio espiritual. Na tradição havaiana, captar “mana” é conectar-se conscientemente com essa energia e utilizá-la de maneira positiva e respeitosa.

Na cultura havaiana, o conceito de “mana” é centrado em muitos aspectos da vida cotidiana e das tradições espirituais. Aqui estão alguns pontos adicionais sobre o mana:

  1. Origem Divina: O mana é frequentemente considerado uma dádiva dos deuses ou uma manifestação da vontade divina. Acredita-se que ele flua através de todas as coisas e seres, conectando-os uns aos outros e ao divino.
  2. Respeito e Responsabilidade: Devido à sua natureza sagrada, o mana é tratado com grande respeito e responsabilidade. Aqueles que possuem grande quantidade de mana, como líderes espirituais ou chefes, são encarregados de usá-lo para o bem da comunidade e de maneira ética.
  3. Transmissão e Herança: O mana pode ser transmitido de uma pessoa para outra, muitas vezes através de linhagens familiares ou rituais especiais. Além disso, certos objetos e locais podem ser considerados especialmente carregados de mana e passados de geração em geração.
  4. Manifestações na Natureza: Na natureza, o mana pode ser encontrado em lugares especiais, como montanhas sagradas, cachoeiras, florestas antigas e recifes de coral. Animais, plantas e elementos naturais também são vistos como portadores de mana.
  5. Uso em Práticas Espirituais: Na prática espiritual havaiana, o mana é invocado e utilizado em cerimônias, rituais de cura, proteção e manifestações de poder espiritual. Através de cânticos, danças e oferendas, os praticantes buscam se conectar com o mana e canalizá-lo para alcançar seus objetivos espirituais.

Em resumo, o mana é uma força espiritual e sagrada que permeia a cultura havaiana, influenciando crenças, práticas religiosas e o relacionamento das pessoas com o mundo ao seu redor.

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Inteligência Existencial 

A Inteligência Existencial é um convite à reprogramação das redes neurais, uma jornada para a transformação consciente através da meditação. Em sintonia com nossos diversos “EUS”, mentores espirituais e Anjos da Guarda, ou AUMAKUA, esta prática transcende a repetição de pensamentos para alcançar frequências criativas e espirituais que normalmente estão além do alcance cotidiano.

Ao reeditar, recuperar e implementar padrões de pensamento, inclusive em redes neurais artificiais como a IA, estamos alinhando nossa mente e coração para o bem-estar. As redes neurais, representando caminhos traçados em nosso cérebro, têm a capacidade de se adaptar e abrir novos caminhos direcionados, especialmente quando intencionados para o melhor, em conexão com o coração.

Conceitos científicos, como a plasticidade cerebral, nos permitem entender que essas redes formam sinapses que se interconectam e expandem. São essas redes que moldam o padrão da personalidade, algo que a ciência denomina como “modo padrão”. Disrupturas nessas redes podem levar a doenças degenerativas, destacando a importância da saúde mental.

Ao longo da vida, essas redes passam por mudanças naturais, variando de pessoa para pessoa. Na velhice, surge uma grande mudança, uma oportunidade de transformação e transcendência. Este é o momento de converter conhecimento em sabedoria, de aplicar tudo que aprendemos sobre a vida e abrir novas conexões neurais que transcendem o físico.

As mudanças que o planeta atravessa, parte de seu próprio processo evolutivo, afetam a humanidade como um todo, pois somos parte do plano mental da Terra. Resgatar a sabedoria dos antigos é uma dessas mudanças, reconhecendo que eles adentram o plano espiritual de maneira mais direta, pronta e natural.

A prática da meditação, em sintonia com a espiritualidade e através de métodos como o desdobramento apométrico, permite uma reconexão profunda. Ao mentalizar aspectos como saúde, percepção, intenções e necessidades do momento presente, podemos remodelar nossas redes neurais. Essa prática, realizada com emoção e paz, corpo descontraído e respiração profunda, é um convite para experimentar a paz e desfrutar do momento presente.

A apreciação da vida, com gratidão e autovalorização, é um passo vital. Treinar-se para recriar e reforçar a “gratitude” abre caminhos neurais, reconstitui neurotransmissores e amplia redes de atenção. Ao buscar a ajuda dos mentores e Amparadores espirituais, somos guiados nesse fluxo consciente.

A prática culmina com a contagem de 1 a 7, com pulsos ou seguindo os princípios Huna. “Vamos reciclar os conhecimentos. Vamos abrir novos caminhos. Agora vamos receber o que precisamos.” A ação de beber água, simbolizando a receptividade, é um gesto que completa essa jornada transformadora. Ao afirmar, “Assim é e assim está feito ✔,” consolidamos os passos desse exercício, preparando o terreno para a colheita das mudanças desejadas.

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Busca Interior na Transição Planetária

“O QUE VEMOS, DEPENDE PRINCIPALMENTE DO QUE ESTAMOS PROCURANDO.”

Vivemos, de forma unânime, em um momento de transição planetária, uma fase de despertar que exige uma compreensão mais profunda de nós mesmos e do propósito de nossa existência no espaço/tempo. Essa transição acelera as habilidades conquistadas ao longo das existências, direcionando-nos para cumprir nosso propósito neste período único.

O “despertar” amplia nossa atenção, conectando-nos visual e telepaticamente com nossa família estelar e impulsionando a alquimia de nosso próprio SER. Esta é uma rara oportunidade oferecida a todos os seres encarnados, um momento ímpar para resolver questões emocionais e energéticas acumuladas ao longo de milênios, promovendo uma grande CURA.

Esta cura envolve a transformação da ancestralidade bélica e da competitividade improdutiva que tem afetado os espíritos humanos. Estamos desafiados a mudar paradigmas, especialmente os religiosos, buscando uma compreensão mais profunda da criação e de Deus. O mal, muitas vezes percebido, é simplesmente a falta de consciência, e a conscientização é a chave para uma existência harmoniosa.

No universo, a sincronia, equilíbrio e harmonia são essenciais para o funcionamento saudável de tudo, desde sistemas cósmicos até sistemas individuais como chakras e meridianos. Se compreendemos que tudo no universo responde ao amor e à harmonia, então olhar para dentro de nós mesmos é fundamental. O corpo, nosso veículo e manifestação da criação, é o mapa para esse entendimento.

Somos seres multidimensionais, vivendo simultaneamente em várias realidades paralelas. Para conhecer o universo, somos orientados a nos conhecer. Prestar atenção ao corpo é crucial, pois é através dele que nos relacionamos com este plano. O corpo, como um sábio mentor, revela as chaves para o reino interno, onde a sabedoria verdadeira reside.

A alquimia proposta envolve a transformação da adrenalina, hormônio de luta ou fuga, em ocitocina, o hormônio da moralidade. Ouçamos o corpo como ouviríamos uma criança pequena, aprendendo a confiar, sentir e compartilhar. Neste veículo físico, reside a chave para nossa evolução interna, uma jornada que transcende o que os olhos veem, dependendo principalmente do que buscamos encontrar no profundo tecido de nossa própria existência.