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A Visão Transcendente do Homem

A vida do homem está em constante mudança em seus pontos de vista, a medida que as experiências se sucedem, como se ele se elevasse pela encosta de uma montanha e, a cada parada, descortina uma nova visão.

A Teosofia professa que o que os mais elevados da humanidade tem realizado, será realizado por todos.

A elevada visão alcançada pelos grandes instrutores, é a visão divina do homem e da natureza.

A visão do homem comum é uma forma de ressentimento. O homem médio não gosta das coisas que o rodeiam se elas diferem dele mesmo, não está satisfeito com a sociedade e vive num ambiente de críticas. Aquilo que o favorece, classifica de BOM, tudo aquilo que não expande seus egos, denomina de MAU.

Existe entretanto uma visão facilitadora, uma visão mais ampla, como a dos poetas, o espírito do divino, como: Deus o fez assim e aceito-o como ele é.

Essa visão dos grandes instrutores da humanidade, ajuda a compreender que existe a UNICIDADE que é a idéia de que um princípio criador, ou essência, está em tudo e em todos.

Para bem compreender essa ideia, partimos da observação de que aquilo que nos detemos fora de nós, faz ressonância com aquilo que está dentro de nós.

Se admiro determinada pessoa ou coisa, é porque descubro dentro de mim a identificação com aquilo que admiro nela.

Quando desejo seguir os passos de um Mestre, é o desejo de elevar-me a seu nível.

TU NÃO ME PROCURARIAS SE JÁ NÃO ME TIVESSES ENCONTRADO, disse o Mestre.

Quando nos deleitamos com música, poesia, mistérios, nos deleitamos por aquilo que desperta dentro de nós, que está ali, latente, adormecido e esperando liberdade e expressão.

Cada amigo, cada herói, cada aventura, vitaliza o divino que expressa uma mensagem, como parte da divina visão.
E aprendemos a adivinhar por traz da cada ser o grande Arquiteto, que através da dualidade, com sofrimento ou alegria, se constrói para a eternidade.

Cristo, Krishna, Buda, Zoroastro e demais seres extraordinários, são qualificados de divinos, porque sentimos o divino neles. Tão fortemente nos impressionam, porque despertam em nós algo transcendentalmente divino.

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