Associação de Estudos Huna

Artigos

Depressão e Crenças

Depressão e Crenças

A natureza, de nossas crenças pessoais dirigem, em grande parte, os tipos de emoção que temos em um determinado momento. Podemos nos sentir agressivos, felizes, desesperados ou determinados, dependendo do que nos acontece, das crenças sobre nós mesmos em relação aos acontecimentos, e de nossas ideias sobre quem e o que somos.

Não entenderemos nossas emoções a menos que conheçamos nossas crenças. Parecerá que nos sentimos agressivos ou aborrecidos sem razão, ou que seus sentimentos nos acometem sem motivo, se não aprendermos a ouvir as crenças que existem em nossa mente consciente, uma vez que elas geram emoções próprias.

Uma das maiores causas da depressão, é a crença de que nossa mente consciente é impotente, seja em face de circunstâncias externas, seja diante de eventos emocionais internos que nos pareçam esmagadores.

A psicologia, a religião, a ciência, de um modo ou de outro contribuíram para aumentar nossa confusão, tirando da mente consciente as qualidades de direção e considerando-a como uma enteada do eu.

Escolas de “pensamento positivo” tentam remediar a situação, mas em geral prejudicam mais do que ajudam, porque tentam forçar crenças que as pessoas gostariam de ter, mas que não possuem em seu estado atual de confusão.

Muitas dessas filosofias fazem com que encolhamos diante da ideia de ter emoções e pensamentos “negativos.” Em todos os casos, as chaves para nossa experiência e o comportamento emocional estão em nossos sistemas de crenças: alguns mais evidentes para nós que outros, mas todos à nossa disposição, conscientemente.

Se acreditarmos que temos poucos méritos, que somos inferiores, e sentirmos muita culpa, poderemos reagir de vários modos, de acordo com nossa experiência pessoal e a estrutura na qual aceitamos essas crenças.

As emoções agressivas podem aterrorizar-nos, porque outras pessoas parecem muito mais poderosas que nós. Se acreditarmos que todos esses pensamentos são errados, iremos inibi-los e nos sentirmos ainda mais culpados, o que gerará uma agressividade contra nós mesmos, aprofundando ainda mais a sensação de indignidade.

Deixe um comentário