Embarque em uma jornada de cura e elevação com a energia do Beija-Flor, um poderoso animal espiritual que simboliza a liberdade, leveza e superação.

Comece estendendo suas mãos enquanto pratica uma respiração consciente: inspire por 3 segundos, retenha a respiração por mais 3 e, finalmente, expire. Neste estado centrado, visualize sete belos Beija-Flores ao seu redor, cada um representando um chakra.

Inicie no chakra básico, colocando suas mãos sobre ele. Intencione fortalecer a conexão com a terra, aumentando sua sensação de segurança e firmeza. Sinta o Beija-Flor liberar essa energia, proporcionando uma base sólida para a concretização de seus propósitos.

Mova suas mãos para o segundo chakra, permitindo que a energia do Beija-Flor o envolva. Ative sua capacidade de foco nos objetivos, ampliando suas habilidades intelectuais, clareza mental e intuição.

Continue para o plexo solar, respirando nos mesmos 3 tempos. Energize esse centro, ganhando uma consciência lúcida do presente e acumulando a energia necessária para se destacar em qualquer empreendimento.

Dirija-se ao chakra da garganta, deixando o cardíaco para o final. Visualize a energia azul do Beija-Flor fortalecendo sua comunicação, expressão espontânea e poder do verbo.

Prossiga para o chakra frontal, visualizando-o em pleno funcionamento com percepção elevada, clarividência e clariaudiência.

Coloque suas mãos sobre o chakra coronário, o chakra de mil pétalas. Abra a comunicação com o transcendental, conectando-se aos níveis espirituais que sustentam o seu ser.

Finalmente, direcione suas mãos para o coração, a usina de energia criativa. Refine suas emoções, conectando-se ao potencial criativo que tece os sonhos de um mundo mais harmônico e fraterno.

Veja agora sete Beija-Flores, cada um batendo suas asas na frequência correspondente a cada chakra. Sustente essa imagem pelo tempo que puder, permitindo que cada Beija-Flor se dissolva em puro e revitalizante fluxo de energia.

Assim é e assim está feito. Gratidão.

Ao recitar o mantra podemos fazer algumas visualizações. Compreendendo que todas as energias e interferências negativas, provem do desequilíbrio entre os elementos que convivem em nosso corpo: fogo, terra, água e ar, ou mais simplesmente entre Uhane e Unihipili.

Assim sendo, devemos visualizar que a infelicidade mental, a raiva, o ódio, o rancor, bem como as negatividades do corpo e da mente, são eliminados em forma de energia escura e opaca, enquanto “expiramos”.

Quando “inspiramos” vamos visualizar que as bênçãos do Aumakua, penetra em nós, em forma de luz branca. Dessa forma, pela respiração profunda e consciente, acompanhada da visualização correspondente, absorvemos a energia equilibrada dos quatro elementos, a divindade da longa vida (mana-loa) e o poder da cura. Assim tornamos nosso corpo e mente muito relaxados. Também podemos entoar o mantra com o objetivo de criar uma proteção ao nosso redor.

Com ele as energias externas são incapazes de nos perturbar e as positivas e internas se expandem. Com isso criamos uma redoma de luz branca radiante, proveniente das bênçãos do eu Superior: Aumakua. Essa energia tem o poder de nos proteger das energias adversas e evitar que a energia positiva interna se escoe. Podemos visualizar também essa luz, entre a musculatura e a pele de todo corpo, enquanto recitamos o mantra:

HUNA KA: guardião ou dono do segredo, o xamã, o que usa os quatro elementos.

MANA LOA: a energia mais elevada, espiritual do Aumakua.

IKE AO NEI: se manifestando neste mundo.

IKE: visão do mundo, visão transcendente da realidade, fé e criação. Para que tenhamos a autocura é preciso sobretudo, que tenhamos fé (paulele: crer sem duvidar) nesta determinação. A benção do mantra é um caminho, uma forma de ajudar e ensinar.

“O mantra é um amigo espiritual, uma boa companhia.”

O uso do mantra torna a mente mais estável, os quatro elementos do corpo se equilibram, então será possível superar com mais facilidade os obstáculos de qualquer situação. – Se temos dificuldade de tomar uma decisão, podemos vocalizar algumas vezes o mantra e algum tempo depois, clarear a decisão. – Ao tomarmos um remédio, floral ou homeopatia, fazendo o mantra, aumentamos o benefício ou poder de cura. Se abençoarmos os remédios que tomamos, vão exercer mais rapidamente sua função de cura. E finalmente vamos considerar que a verdadeira cura e a autocura, a cura da mente é a cura absoluta.

Porque – VOCÊ SÓ RECEBE AQUILO QUE TEM, pois aquilo que você tem se torna uma força magnética, atrai algo semelhante. Tudo que criamos em nós se torna um centro magnético, cria certo campo de energia. E nesse campo de energia as coisas começam a acontecer. Assim, se você quer as bênçãos da existência, deve criar toda a bem-aventurança de que for capaz, deve dar o máximo de si, então uma bem-aventurança multiplicada por mil será sua. Quanto mais você tiver, mais receberá. Quando esse segredo for compreendido, você ficará cada vez mais rico interiormente, sua alegria será cada vez mais profunda. E não há fim para o êxtase — você tem apenas de começar na direção certa.

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AUMAKUA
(EU SUPERIOR)

Pai-EU Superior, AUMAKUA que estais acima e sua centelha em mim! Santificada seja a vossa participação. Venha até meu corpo físico e seja feita a vossa vontade e não a minha e, que ela se faça em todos os níveis, pois me conheces desde a minha primeira respiração! Que o pão do conhecimento me seja oferecido no momento presente e que eu esteja aberto(a) para receber! Perdoai minha falhas e me dê amor para o não julgamento! Permita-me estar em harmonia com a tua presença, assim na terra, meu corpo, como no céu, minha mente!
Aumama!

UNIHIPILI
(INCONSCIENTE)

Querido amigo(a) e companheiro (a), que bom estarmos juntos. Sei que nunca estarei só e seremos parceiros em todos os momentos da vida. Sei que estas sempre ao meu lado, suprindo minhas necessidades, pois levas ao Eu Superior as minhas preces. Tu és o único elo que me liga a ELE. Com tua ajuda será promovida a realização de tudo aquilo que necessito. Sei que tudo é possível e que tu és capaz de realizar coisas incríveis para nós. Juntos podemos ter uma vida farta e tranquila em profunda harmonia com todos a minha volta e com o universo. Aumama!

Nota: o texto acima foi extraído do Boletim Huna, n° 153, edição de abril, maio e junho.

Somos, antes de tudo, energia em movimento, intrinsecamente ligados às leis universais que regem a natureza. Ao observarmos os ciclos naturais, testemunhamos sua magia, um conhecimento profundamente expresso na mitologia.

Os quatro elementos fundamentais, fogo, terra, água e ar, são a base de toda magia. Os deuses do fogo controlam a vontade, as deusas da água os sentimentos, os deuses do ar atuam na inteligência, e as deusas da terra regem a matéria. Na astrologia, os astros influenciam os seres humanos de acordo com sua data de nascimento, estabelecendo relações com os elementos.

Ao compreendermos e conscientemente utilizarmos as energias ativas do fogo e do ar, revelamos o funcionamento da mente. O fogo representa a intuição e impulsividade, enquanto o ar reflete a lógica e intelectualidade. A maestria sobre esses elementos proporciona um funcionamento mental superior.

Aqueles que dominam os quatro elementos detêm o segredo da totalidade. Eles podem suprir suas necessidades materiais e manter um corpo saudável, encontrando equilíbrio nas energias. Excesso ou carência desses elementos nos tornam incompletos e infelizes.

A alquimia, o processo interior de transformação, permite-nos realizar experimentos em nosso laboratório interior, onde ocorre a alquimia pessoal. Alguns recebem esses elementos em suficiência por herança, enquanto outros precisam obtê-los do mundo para viver em harmonia.

Podemos transmutar esses elementos, transformando suas energias, sem competir com ninguém. A harmonia dos elementos reflete em nossa felicidade, enquanto desequilíbrios resultam em infelicidade e doença.

Renovar o corpo e livrar-se das doenças é uma tarefa sempre possível. Da mesma forma, é possível deixar de ser um perdedor, buscando o conhecimento superior. Somos responsáveis por nossos pensamentos e sentimentos, colhendo o que plantamos.

Se, por vezes, colhemos frutos amargos plantados por outros, é porque permitimos que semeiem em nosso campo. Semear é nossa tarefa, promovendo o desdobramento do “outro” que dorme em nós. O veículo pode ser perecível, mas o espírito vive para sempre.

Nessa jornada, definimos o destino, nosso sonho, cientes de que o caminho não é o destino. O caminho é a nossa realidade, e a alquimia é o que fazemos com nosso sonho e nossa realidade.

Todos possuímos as quatro ferramentas — fogo e ar como eixo ativo, água e terra como eixo reativo. O importante é “apreender”, pois a verdadeira alquimia está em compreender a dança dos elementos em nossa jornada interior.