Querendo ou não, sabendo ou não, todos somos alquimistas.
A grande jornada é nos tornarmos alquimistas conscientes — e isso começa com uma premissa essencial: trazer luz ao caminho através da prática do amor.
O amor é a chama sutil e poderosa que nos guia para fora do deserto e das trevas da nossa própria ignorância.
Expandir o amor é permitir que ele transborde e irradie naturalmente.
Somos feitos de Terra, Água, Fogo e Ar — e a matéria, por sua natureza, é inerte. É pelo movimento que ela se transforma, pois é o movimento que desperta e estimula os elementos que a constituem.
Ao compreender o corpo, reconhecemos a alma que o anima — pois é a alma que manifesta o corpo.
Sonhos, projetos, aspirações… são pulsações da alma em movimento.
Paracelso já dizia:
“As plantas não curam. O que cura é a alma da planta em sintonia com a alma da pessoa.”
No coração da alquimia, tudo o que é vivo é formado pelos elementos — e a alma se manifesta por meio deles.
Por isso, não dizemos que uma pessoa é algo, mas sim que ela está.
- Uma pessoa deprimida? Falta-lhe Fogo.
- Uma pessoa que não realiza? Falta-lhe Terra.
- Uma pessoa que não se adapta? Falta-lhe Água.
- Uma pessoa que não comunica? Falta-lhe Ar.
Nosso corpo, nosso Avatar, é o nosso laboratório alquímico.
E nossos cadinhos, os recipientes da transformação, são dois elementos etéricos:
Pensamento e Sentimento.
Como nos lembra o Primeiro Princípio Huna, IKE:
“O mundo é o que você pensa que ele é.”
E talvez o maior desafio ainda seja vencer a ignorância — o não conhecer a si mesmo.
As duas agulhas do Xamã-Alquimista, tecelão de sonhos,
— Pensamento e Sentimento —
tecem juntas a grande teia da vida.
A magia é a sabedoria aplicada.
E com MANA, MANA-MANA e MANA-LOA,
manifestamos a consciência desperta: IKE AO NEI.
Ótimo artigo!!!